Obesidade

Obesidade não é o que aparece no espelho ou se mede na balança

A obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo. Para além do controle, é preciso evitar outras complicações que aparecem com o tempo e resultam em um menor expectativa de vida. Quem tem obesidade na infância tem muito mais chance de se tornar um adulto com obesidade.

Dados Nacionais

O percentual de pessoas com obesidade cresceu 72% no Brasil nos últimos 13 anos, mais de 122 milhões de pessoas estão acima do peso.

75% dos óbitos no Brasil acontecem por doenças associadas à obesidade

De cada três crianças no Brasil, uma está acima do peso. 27,9% dos adolescentes têm excesso de peso e 9,7% obesidade.

Crescimento de
Obesidade
0 %
milhões de pessoas
0
acima do peso
No Brasil
de óbitos
0 %
por doenças associadas à obesidade
Uma a cada
crianças
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está acima do peso
dos adolescentes
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têm excesso de peso
dos adolescentes
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têm obesidade

Dados Internacionais

Obesidade mundial
desde 1975
0 x
bilhão de pessoas
0
excesso de peso
No mundo
milhões
0
têm obesidade
Mais de
milhões
0
de crianças e adolescentes vivem com obesidade
Mais de
milhões
0
entre 5 a 19 anos têm sobrepeso ou obesidade
Crianças obesas têm
mais chances
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de obesidade na adolescência

A obesidade mundial quase triplicou desde 1975. Segundo a OMS, mais de 1,9 bilhão de pessoas no mundo  apresentam excesso de peso. Destas, mais de 650 milhões  têm obesidade.

A proporção de crianças com obesidade no mundo dobrou desde o ano 1975. Mais de 157 milhões de crianças e adolescentes no mundo vivem hoje com obesidade. O sobrepeso ou a obesidade atinge mais de 340 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 19 anos no mundo. Crianças com obesidade têm 75% mais chances de se tornarem adolescentes com obesidade. Entre os adolescentes com obesidade, 89% podem se tornar adultos com a doença.

Como chegamos a essa situação? É necessário enxergar o que está acontencendo.

A obesidade não é simplesmente uma consequência da falta de força de vontade. Por causa de uma série de fatores (hormonal, inflamatório, medicamentoso, genético), pessoas com obesidade não costumam ficar saciadas com a mesma quantidade de comida que as pessoas de peso considerado adequado. Se elas emagrecem, o cérebro entende que o corpo precisa poupar energia, o que acaba ajudando a ganhar peso de novo.

A ciência também mostra que, nos últimos 40 anos o número de crianças e adolescentes obesos no mundo aumentou em 10 vezes.

As causas da obesidade

Em nossos corpos, a obesidade aparece quando a energia ingerida com os alimentos supera muito a quantidade de energia gasta nas atividades diárias. Outros fatores também interferem, como a genética, a situação socioeconômica e o ambiente em que vivemos.

Para compreender a obesidade é preciso lembrar de suas diversas causas:

  • Genética: Pessoas da mesma família muitas vezes convivem com excesso de peso, mesmo que não vivam juntas.

  • Alimentação: Comidas processadas e industrializadas costumam contribuir para o ganho de peso, pois possuem muitas calorias e gorduras ruins em sua composição.
  • Estilo de vida: As pessoas hoje dedicam menos tempo a exercícios físicos e mais tempo aos eletrônicos, o que as deixa mais sedentárias.
  • Medicamentos: Algumas medicações como remédios usados no tratamento de depressão, diabetes e corticoides (recomendados contra alergias e inflamações) podem levar ao ganho de peso.
  • Hormônios: Alterações glandulares propiciam o ganho de peso (ex: deficiência do hormônio de crescimento, alteração na tireoide).
  • Fatores psicológicos:  O aumento de peso pode estar ligado a questões emocionais e à qualidade de vida como: baixa autoestima, preconceito, depressão, ansiedade, insatisfação com o corpo e dietas não saudáveis.
  • Complicações neurológicas: A obesidade também pode ser causada por lesão ou tumor cerebral, radioterapia e inflamação do hipotálamo (uma parte do cérebro).

A obesidade está sempre acompanhada

O problema é que essas companhias não são as melhores!

O excesso de gordura no corpo pode desencadear ou agravar muitas doenças, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares (hipertensão, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, infarto agudo do miocárdio e embolia pulmonar), apnéia do sono, alguns tipos de câncer, depressão, problemas no fígado e de circulação sanguínea. A obesidade também aumenta o risco de infertilidade.

Dados alarmantes de obesidade em mulheres

1 em
cada 3

mulheres no Brasil
acima de 20 anos
têm obesidade

0

milhões

de adolescentes
do sexo feminino (15-19 anos)
no mundo, têm obesidade

0

milhões

de mulheres (+20 anos)
acima de 20 anos
têm obesidade

Isso impacta e muito a vida delas

Tratamento da obesidade pelos olhos dos pacientes e dos profissionais de saúde

Qual é a sua percepção sobre o tratamento da obesidade? A resposta a essa pergunta foi objeto do maior estudo comportamental que investigou o manejo do paciente com obesidade sob a perspectiva deles e dos médicos. Espalhados em 11 países, 14.500 pacientes e 2.800 profissionais de saúde foram ouvidos no estudo ACTION IO.

Os resultados, que você pode conferir a seguir, lançam luz sobre a necessidade de se encarar a obesidade como uma doença séria, cujo tratamento deve ser individualizado e contínuo. Além disso, expõe o estigma pelo qual passa o paciente, retardando a busca por assistência médica.

Anos
0

é a média de tempo que as pessoas adultas tentam emagrecer antes de procurar um médico

0 %

das pessoas com obesidade fizeram esforço para perder peso.

0 %

dos profissionais de saúde acreditam que pessoas com obesidade não estão interessadas em perder peso.

0 %

dos pacientes gostariam que profissionais de saúde dessem início à conversa sobre controle do peso nas consultas.

0 %

das pessoas com obesidade acham que peder peso é responsabilidade individual.

Mudanças comportamentais no estilo de vida

Não existe forma de se tratar o excesso de peso sem adotar um estilo de vida saudável, com menos consumo de alimentos calóricos e mais exercícios físicos.

Mudanças comportamentais no estilo de vida

Entrando no ritmo

Comece com caminhadas curtas. Como forma de incentivo convide amigos, família e aos poucos aumente o tempo/distância.

Tome cuidado com a postura. Mantenha cabeça erguida, costas eretas e ombros relaxados.

Lembre-se que os primeiros minutos servem para aquecer. Portanto não tenha pressa!

Aproveite os lugares públicos como parques e praças. O exercício físico deve ser um programa divertido.

Se aparecer algum tipo de dor, pare imediatamente o exercício e procure um médico assim que possível. Prolongar o exercício com dores pode ocasionar lesões severas.

Comendo melhor

Prepare pequenas porções de petiscos saudáveis para matar a fome fora de hora.

Quando for “montar” o prato, diversifique com vegetais, grãos e proteínas. Não exagere na quantidade e não esqueça de comer alguma fruta após a refeição.

Ao invés de eliminar totalmente seus alimentos preferidos das refeições, comece diminuindo as quantidades.

Todas as refeições devem ter horários definidos, evitando que a fome aumente fora de hora.

Uma maneira que ajuda a controlar as quantidades e não exagerar é separar o conteúdo em pequenas porções.

Eventos, família e amigos

Troque comidas gordurosas por comidas saudáveis. Por exemplo, ao invés de frituras, opte por cozidos a vapor ou assados.

É mais saudável e divertido quando a família e os amigos optam juntos por escolhas que todos gostem e não fiquem com peso na cosciência e muito menos passam mal.

No restaurante, bar ou festas, dividir a porção de entrada e não exagerar é um bom começo.

Conhecer o cardápio antes de pazer o pedido ou perdir auxílio do garçom/metre, ajuda achar as melhores opções.

Peça refeições sem molhos, condimentos, manteiga ou margarina. Os temperos naturais são as melhores opções.

Longe de casa

Leve petiscos saudáveis ou até mesmo frutas e acompanhamentos (aveia, granola, iogurte, whey) em frasqueiras térmicas. 

Para acompanhar as refeições a melhor bebida é a água.

Quando for viajar, prefira levar alimentos preparados em casa.

Peça porções menores nos restaurantes.

Encontre tempo e lugares para caminhadas.

Compras consciente

A lista de compras deve seguir o plano das refeições.

Evitar de ir ao mercado ou passar por locais que vendem guloseimas quando está com fome.

Prefira os alimentos frescos, sempre que for possível.

Os rótulos nutricionais dos alimentos apresentam informações sobre porções e quantidades de gordura para adultos, então lembre-se disso ao alimentar uma criança.

A caminhada não acaba aqui

Ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos é importante, mas pode não ser suficiente. Manter o peso ideal é um grande desafio. A ciência comprovou que, depois de perder peso, o corpo passa pelo menos 12 meses tentando recuperar os quilos perdidos.²⁴ O metabolismo também costuma ficar mais lento após uma perda de peso significativa, contribuindo para o reganho de peso.

Outra coisa a se colocar na balança: as opções de tratamento

Não existe só uma maneira de se tratar a obesidade. É indispensável buscar ajuda profissional.

Intervenções medicamentosas podem ser consideradas quando medidas não farmacológicas não surtem efeito, contribuindo para o controle da doença e diminuição das comorbidades.

Quando o tratamento clínico falha e se mostra ineficaz para a redução do peso, uma cirurgia pode ser indicada. Existem várias técnicas de cirurgia bariátrica e cabe ao médico apresentá-los e recomendar ao paciente a técnica mais ideal.

Nosso cuidado com você

Por isso é importante contar com uma equipe capacitada para avaliar e indicar o melhor tratamento para você! Aqui na Clínica Bellit, você encontra os melhores profissionais. Venha nos conhecer!

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