Convencer alguém com obesidade a buscar tratamento médico é um desafio emocional e estratégico. Essa é uma das fases mais delicadas do processo de cuidado: quando a pessoa ainda não reconheceu a gravidade da situação ou sente vergonha de procurar ajuda. Mas o papel da família pode ser decisivo para mudar esse cenário — sem imposição, culpa ou pressão.
Obesidade é uma doença: por que o paciente precisa saber disso?
A primeira barreira a ser rompida é o estigma. Muitas pessoas com obesidade acreditam que sua condição é resultado apenas de preguiça ou fraqueza, o que não é verdade. A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, reconhecida pela OMS, e exige acompanhamento médico adequado.
Esclarecer isso pode ajudar o paciente a se livrar da culpa e enxergar o tratamento como um direito — não como uma punição.
Como abordar alguém com obesidade sem ferir sua autoestima
- Evite apontamentos sobre o corpo. Frases como “você precisa emagrecer” ou “está muito acima do peso” machucam mais do que ajudam.
- Em vez disso, foque em frases empáticas: “Tenho me preocupado com sua saúde” ou “Você já pensou em procurar um especialista? Eu posso ir com você.”
A empatia é uma ponte para o diálogo. Demonstre disposição para ouvir e participar do processo, sem querer tomar as rédeas da decisão.
Ajude a pessoa a entender os riscos da obesidade sem causar pânico
Falar sobre as consequências da obesidade — como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e risco aumentado de morte precoce — pode ser necessário, mas sempre com cuidado. O objetivo não é amedrontar, mas informar. Mostre que quanto antes o tratamento for iniciado, maiores são as chances de sucesso sem procedimentos invasivos.
Quando a cirurgia bariátrica entra em cena
Se a pessoa já tentou emagrecer de várias formas, mas não obteve sucesso e apresenta obesidade grau 2 ou 3 com doenças associadas, a cirurgia bariátrica pode ser uma alternativa segura e eficaz. Explique que esse procedimento salva vidas, melhora a qualidade de vida e devolve a autoestima.
Mas atenção: a decisão deve ser sempre do paciente — e o papel da família é apoiar, não pressionar.
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