Cardiologia

O coração e a obesidade

O alerta é mundial: o aumento do número de pessoas com excesso de peso, que hoje atinge mais de 50% da população brasileira, é preocupante. Segundo especialistas, das seis doenças que mais matam no Brasil, quatro estão diretamente ligadas à obesidade: acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, diabetes e hipertensão. Quando associadas, elas são responsáveis por cerca de 72% dos casos de morte.

População brasileira
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Excesso de peso!

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A gordura em torno dos órgãos dentro da cavidade abdominal, conhecida como gordura abdominal, aumenta o risco de entupimento das artérias, dificultando o desempenho adequado do coração. As placas de gordura que se formam obstruem a passagem do sangue, o que pode causar infartos e derrames. A lógica é a seguinte: quanto maior é o sobrepeso, maior é o esforço do coração para conseguir bombear o sangue.

Se tratados os fatores de risco, principalmente a obesidade, a chance de as placas de gordura que estão depositadas nas artérias inflamarem diminui consideravelmente.

Além de perder peso (principalmente), com pequenas mudanças no estilo de vida como atividade física e dieta equilibrada, é possível reduzir em até 60% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Ao tratar os fatores de risco, as placas de gorduras depositadas nas paredes dos vasos sanguíneos passam a ter menores chances de inflamação, diminuindo, assim, a ocorrência de situações divergentes no coração.

Cardiologia e a cirurgia bariátrica

Considerado um dos órgãos mais importantes do corpo, o coração do candidato à cirurgia bariátrica precisa de total atenção desde a etapa do pré-operatório, até a fase de adaptação de sua nova rotina.

O cardiologista cumpre o papel de monitorar, tratar e acompanhar o desempenho cardíaco do paciente e, para isso, ele realiza uma série de exames, como o eletrocardiograma, a ultrassonografia do coração, o MAPA (monitorização ambulatorial de pressão arterial), e em alguns casos o teste ergométrico, que vão permitir uma avaliação minuciosa sobre a função cardíaca do paciente.

Além da avaliação clínica, é feita também uma análise do histórico de saúde do paciente e seus familiares, para saber se ele apresenta alguma doença cardiovascular, como hipertensão decorrente ou não da obesidade, ou se já sofreu algum problema no coração, como o infarto, por exemplo.

O paciente é submetido a um procedimento conhecido como risco cirúrgico, no qual são avaliadas as chances dele ter complicações cardíacas durante a operação. Com base nos resultados, o cardiologista pode recomendar tratamentos que diminuem o risco cirúrgico e que o torne apto a passar pelo procedimento bariátrico. Ao comprovar a saúde cardiovascular, o especialista valida a liberação para a intervenção cirúrgica.

O acompanhamento cardiológico não se limita à realização da cirurgia, pelo contrário, é importante que as avaliações sejam contínuas também no pós-operatório, no intuito de assegurar e monitorar a saúde cardíaca do paciente.

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