Neste texto vamos falar sobre os critérios para cirurgia bariátrica. Isso porque, como sabemos, a obesidade é uma condição de saúde que vai além de questões estéticas.
Desta maneira, ela traz uma série de riscos à saúde, como diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono e doenças cardiovasculares.
Com isso, para pessoas que enfrentam dificuldades significativas em perder peso através de dietas e exercícios, a cirurgia bariátrica surge como uma opção viável e eficaz para alcançar uma perda de peso sustentada e melhorar a qualidade de vida.
Contudo, nem todos que enfrentam problemas com obesidade são candidatos ideais para a cirurgia bariátrica. Há critérios específicos que determinam quem pode se qualificar para esse tipo de procedimento, assegurando que ele seja seguro e eficaz para o paciente.
1. Índice de Massa Corporal (IMC)
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um dos principais critérios para cirurgia bariátrica.
Sendo assim, para se qualificar ao procedimento temos o IMC. Ele é calculado dividindo o peso do indivíduo (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado.
Além do mais, a classificação de IMC usada para considerar a cirurgia bariátrica é a seguinte:
- IMC acima de 40: Obesidade Grau III (Obesidade mórbida) — Indicado para a cirurgia bariátrica mesmo na ausência de comorbidades;
- IMC entre 35 e 39,9: Obesidade Grau II (Obesidade severa) — A cirurgia pode ser considerada se o paciente tiver condições de saúde relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono, ou outras comorbidades graves.
Dessa forma, este critério é estabelecido porque um IMC elevado está fortemente associado a um aumento do risco de complicações de saúde graves que podem ser aliviadas ou resolvidas com a perda significativa de peso.
2. Comorbidades Associadas à Obesidade
Além do IMC elevado, a presença de comorbidades é um fator importante na determinação da elegibilidade para a cirurgia bariátrica.
Deste modo, os critérios para cirurgia bariátrica envolvem condições com estas, mas não estão limitadas a:
- Diabetes Tipo 2: A cirurgia bariátrica pode ajudar a controlar ou até mesmo reverter o diabetes tipo 2;
- Hipertensão Arterial: A perda de peso pode ajudar a reduzir a pressão arterial e a necessidade de medicamentos;
- Apneia do Sono: A perda de peso pode melhorar ou eliminar a apneia do sono, reduzindo a necessidade de dispositivos como o CPAP;
- Doenças Cardíacas: A obesidade aumenta o risco de várias condições cardíacas, e a cirurgia bariátrica pode reduzir esse risco;
- Dislipidemia: Problemas com os níveis de colesterol e triglicerídeos podem ser melhorados com a perda de peso.
Conforme os pacientes que apresentam essas condições de saúde são frequentemente considerados para a cirurgia bariátrica, mesmo com um IMC mais baixo, devido ao impacto significativo que a obesidade tem nessas doenças.
3. Histórico de Tentativas de Perda de Peso
A cirurgia bariátrica não é a primeira linha de tratamento para a obesidade; é importante que o paciente tenha tentado outros métodos de perda de peso sem sucesso. Isso inclui tentativas de:
- Dietas supervisionadas ou programas de emagrecimento: Programas monitorados por nutricionistas e endocrinologistas que envolvem mudanças na dieta e no estilo de vida;
- Exercícios Físicos: Programas regulares de exercícios físicos;
- Medicamentos para Perda de Peso: Uso de medicamentos aprovados para perda de peso sob supervisão médica.
Com isso, é fundamental que o paciente tenha registros dessas tentativas de perda de peso, comprovando o esforço em modificar o estilo de vida antes de recorrer à cirurgia.
Por este motivo, a cirurgia é considerada apenas quando esses métodos não resultaram em uma perda de peso significativa e sustentada.
4. Avaliação Psicológica e Comprometimento com o Pós-Operatório
A cirurgia bariátrica envolve mudanças significativas no estilo de vida, incluindo modificações na dieta, aumento da atividade física e acompanhamento médico contínuo.
Aliás, para garantir que o paciente esteja preparado para essas mudanças, uma avaliação psicológica é geralmente parte do processo de qualificação. Durante essa avaliação, são analisados:
- Expectativas Realistas: O paciente deve ter expectativas realistas sobre o que a cirurgia pode alcançar;
- Estabilidade Emocional: É importante que o paciente esteja mentalmente preparado para lidar com as mudanças pós-cirúrgicas e para o comprometimento a longo prazo;
- Transtornos Alimentares: Se presentes, devem ser abordados e tratados antes da cirurgia.
Além disso, o paciente deve demonstrar um compromisso com o seguimento pós-operatório, que inclui:
- Aderência a uma dieta saudável: O paciente precisará seguir uma dieta específica que começa com líquidos e gradualmente retorna a alimentos sólidos;
- Exercício Regular: O exercício é uma parte crítica do sucesso a longo prazo;
- Acompanhamento Médico Contínuo: O paciente deve estar disposto a comparecer a consultas regulares com a equipe médica para monitorar a saúde e ajustar a dieta e suplementação conforme necessário.
5. Ausência de Contraindicações Médicas Graves
Embora muitos pacientes sejam candidatos para a cirurgia bariátrica, existem contraindicações que podem desqualificar um indivíduo, como:
- Condições Médicas Incontroláveis: Doenças como insuficiência cardíaca grave ou doenças hepáticas avançadas podem tornar a cirurgia bariátrica muito arriscada;
- Distúrbios Psiquiátricos Graves: Condições como esquizofrenia não controlada ou transtornos alimentares graves que não foram tratados adequadamente podem impedir o sucesso da cirurgia.
Dessa forma, se torna crucial que o paciente passe por uma avaliação médica completa para garantir que não haja riscos significativos que possam comprometer o procedimento ou a recuperação.
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